A partir de agora, o uso de cordões para identificar pessoas com deficiências ocultas ou autistas passa a ser regulamentado em Florianópolis. Nesta segunda-feira (18), foi assinada a lei 11.033/2023, que reconhece o cordão girassol como instrumento auxiliar de orientação para identificar pessoas com deficiências ocultas para atendimentos prioritários, já o cordão quebra-cabeça é utilizado por pessoas autistas.
A assinatura da lei faz parte das ações públicas relativas ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, comemorado na próxima quinta-feira (21), organizadas pela Assessoria de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência.
“Os cordões, ao serem utilizados, não apenas sinalizam a necessidade de respeito ao espaço e às necessidades das pessoas com deficiência, mas também encorajam a empatia e a solidariedade entre todos nós”, lembra o assessor de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Rafael Coimbra.
“O Cordão Girassol e o Quebra-cabeça são símbolo de inclusão e respeito. Ao entendermos a importância, demonstramos nosso compromisso em promover uma cidade acessível, inclusiva e acolhedora para todos”, explica o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto.
O que é o cordão girassol?
É um acessório usado para identificar pessoas com deficiência oculta, aquelas que não conseguimos perceber só de olhar. O uso desse cordão tem sido uma maneira de promover a conscientização e a aceitação dessas deficiências. Se você observar alguém com o cordão de girassol, seja paciente, gentil e solidário.
É importante lembrar que o uso do cordão de girassol é opcional, e sua ausência não afeta o direito ao exercício dos direitos e garantias previstos em lei.
Além disso, o uso do símbolo não dispensa a apresentação de um documento para comprovar a deficiência.
O que é o cordão quebra-cabeça?
O cordão quebra-cabeça segue um padrão internacional de identificação de pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e segue o mesmo modelo de identificação visual utilizado em aeroportos, supermercados, shopppings e todo tipo de estabelecimento aberto ao público.
Com o uso do cordão quebra-cabeça, o estabelecimento será capaz de identificar e atender a pessoa com TEA com mais atenção. No caso dos autistas, auxilia, principalmente, quando são expostos a estímulos sonoros e auditivos que podem desencadear crises.