Suspeito de matar Carol Câmpelo é identificado e preso 40 dias após o crime
Violência contra LGBTs

Suspeito de matar Carol Câmpelo é identificado e preso 40 dias após o crime

Após atos pedindo justiça pelo chocante assassinato de Carol Câmpelo, polícia prendeu suspeito de matá-la

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Através de uma câmera de segurança, o suspeito de assassinar a jovem Ana Caroline Sousa Campêlo foi identificado e preso, o que encerra o o caso do violento assassinato ocorrido em 10 de dezembro de 2023. O suspeito do assassinato foi preso na cidade onde aconteceu o crime, Maranhãozinho, no interior do Maranhão.

Suspeito de matar Carol Câmpelo é identificado e preso 40 dias após o crime
Vítima de assassinato, Carol Câmpelo tinha 21 anos. Cartazes espalhados em Florianópolis pedem justiça por Carol – Foto: Danilo Duarte/Floripa.LGBT

O assassinato chamou a atenção nacional pela sua violência, que levantou a suspeita que se tratava de um crime de ódio, visto que a vítima foi encontrada sem a pele do rosto, o couro cabeludo, os olhos e as orelhas.

Carol era lésbica e morava com a companheira. Por isso, o caso vem foi classificado como lesbocídio, uma variante do feminicídio que se refere especificamente ao assassinato de mulheres lésbicas, tendo como motivação a lesbofobia.

As duas moravam em Maranhãozinho, onde ocorreu o assassinato. Um vídeo em poder da polícia mostra a vítima, às 1h59 do dia 10, a caminho de casa em sua bicicleta, seguida pelo suspeito de moto.

O testemunho de uma vizinha confirmou que um homem que se enquadra na descrição do visto no vídeo foi visto colocando a vítima do assassinato em sua moto. Ele teria seguido para o povoado de Cachimbós, onde o corpo foi encontrado.

Relembre o caso do assassinato de Carol Campêlo

A jovem de 21 anos, Ana Caroline Sousa Campêlo, havia se mudado para a cidade de Maranhãozinho, para morar com a namorada. A vítima foi enterrada em Centro do Guilherme (MA), sua cidade natal. O suspeito do assassinato foi preso na manhã do dia 31 de janeiro.

O assassinato acionou a ação de diversos grupos LGBTQIA+, que organizaram movimentos em todo o Brasil denunciando o lesbocídio. Em Florianópolis, o ato por Carol foi organizado pelo Mudiá Coletiva Lésbica.

* Sob supervisão de Danilo Duarte

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