ONG organiza protesto após atos homofóbicos em Blumenau
Violência contra LGBTs

ONG organiza protesto após atos homofóbicos em Blumenau

Passeata está sendo planejada para ocorrer no mesmo local em que foram encontrados panfletos LGBTfóbicos, o parque Ramiro Ruediger

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A ONG Mães do Amor em Defesa da Diversidade está organizando uma passeata em Blumenau, para o dia 5 de agosto, em protesto aos atos homofóbicos registrados no último dia 15. O ato terá como destino o parque Ramiro Ruediger, local onde panfletos com mensagens discriminatórias contra a população LGBTQIA+ foram espalhados.

ONG organiza protesto após atos homofóbicos em Blumenau
ONG promete passeata em protesto após atos LGBTfóbicos em Blumenau (Foto: Divulgação)

O trajeto da marcha contra o preconceito deve ter cerca de dois quilômetros de extensão e promete reunir entidades que lutam por direitos e contra a violência direcionada a grupos historicamente atacados por serem diversos. De acordo com a organização do protesto, já foi feito o comunicado sobre o ato à Polícia Militar e à Prefeitura Municipal.

A passeata será mais uma resposta ao ocorrido no dia 15 de julho, quando as mães que compõem a ONG encontraram panfletos LGBTfóbicos e afirmam terem encontrado resistência por parte de um policial militar para registro do boletim de ocorrência. O caso está em investigação pela Corregedoria da PM.

Polícia investiga panfletos com LGBTfobia em Blumenau

A partir da denúncia contra o policial militar que atendeu a ocorrência no parque Ramiro Ruediger, e que teria apresentado resistência para registro do BO, o 10º Batalhão da Polícia Militar abriu sindicância para apurar o caso.

A advogada Rosane Martins, presidente da ONG Mães do Amor em Defesa da Diversidade em Blumenau, e mais três testemunhas foram intimadas a depor na qualidade de vítimas, na próxima sexta-feira (28).

Já o pedido de acesso às imagens das câmeras de videomonitoramento do parque Ramiro Ruediger e imediações, a Polícia Militar informou à ONG que “nenhuma pessoa suspeita foi flagrada praticando a conduta informada”, após revisão das câmeras.

Além disso, há um boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil para que seja investigada a identificação dos responsáveis pela impressão e distribuição dos panfletos LGBTfóbicos.

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