Manifestação contra LGBTfobia reúne mais de mil pessoas em Blumenau
Violência contra LGBTs

Manifestação contra LGBTfobia reúne mais de mil pessoas em Blumenau

Passeata contou com o apoio de 20 entidades, incluindo associações, partidos, coletivos e ONGs, na luta pelos direitos das pessoas LGBT

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Com roupas coloridas e muita animação, cerca de mil pessoas se reuniram, no último sábado (5), para realizar um protesto contra a LGBTfobia em Blumenau, de acordo com a organização dos atos. Os manifestantes se encontraram por volta de 10h, em frente à Prefeitura e foram até o parque Ramiro Ruediger.

Manifestação contra LGBTfobia reúne mais de mil pessoas em Blumenau
Manifestação contra LGBTfobia reuniu mais de mil pessoas em Blumenau (Foto: Divulgação)

Representantes de 20 entidades de defesa dos Direitos Humanos, de ONGs, sindicatos, coletivos, associações e partidos políticos denunciaram o comportamento de órgãos e autoridades públicas contra a população LGBT e pediram respeito às pessoas não binárias.

A passeata, que teve cerca de 200 metros de extensão, começou pouco depois das 12 horas. O grupo percorreu algumas das principais ruas do centro de Blumenau e o principal acesso à região do bairro Velha, caminho à Vila Germânica, e que fica ao lado do destino final da passeata, o parque Ramiro Ruediger.

Uma faixa de 25 metros de extensão com a frase “Existimos e Resistimos” foi exibida na histórica ponte de ferro sobre o rio Itajaí-açu.

Vale lembrar que folhetos apócrifos foram deixados, no dia 15 de julho, no parque Ramiro Ruediger denominando de “filhes do diabo” os membros da comunidade LGBT+.

Manifestação contra LGBTfobia reúne mais de mil pessoas em Blumenau
faixa de 25 metros de extensão com a frase “Existimos e Resistimos” foi exibida durante a manifestação (Foto: Divulgação)

A coordenadora do protesto, a advogada Rosane Magaly Martins, presidente da ONG Mães do Amor em Defesa da Diversidade, afirma que o ato foi uma resposta contundente contra toda violência direcionada à comunidade LGBTQIA+ de Blumenau.

“Esse protesto foi histórico porque a sociedade entendeu que não é mais possível calar, se esconder e deixar pra lá. Como mães, que lutamos diariamente pela felicidade de nossos filhos, o ato de hoje enche nossa alma de alegria e esperança”, aponta.

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