A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira (61), foi gravada cometendo crime de homofobia nesta segunda-feira (16), um dia após ser liberada da prisão preventiva pelo mesmo motivo. Gravações mostram falas preconceituosas ao sair de casa no início da semana.

O segundo episódio aconteceu contra Gustavo Leão e outros dois vizinhos da ex-jornalista da Globo. Os vídeos compartilhados mostram novamente Adriana xingando e ironizando comentários homofóbicos.
“Os três fazem sexo a noite inteira! E falam umas coisas feias”. Em outro momento do vídeo, ela fala: “Eu vou fazer musculação para dar o c*. Põe na internet! Boiola! Boiola depilada!”.
Adriana foi levada à delegacia, porém, a jornalista foi liberada, apesar de ter sido presa em flagrante no sábado (14) por homofobia e liberada no domingo.
Durante o sábado, primeira vez em que foi levada à prisão preventiva, cometeu crime e as ofensas contra Gabriel Galluzzi Saraiva (39), que foi chamado de “bicha nojenta”, “pobre”, “assassino” e outros insultos em shopping na Zona Oeste de São Paulo.
A prisão durou até o dia seguinte, quando a Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória a Adriana, a proibindo de frequentar o local em que aconteceu o crime.
Além disso, precisa comparecer mensalmente ao júri, não podendo sair da cidade por mais de oito dias sem antes comunicar ao Judiciário. Descumprir qualquer uma das condições sem justificativa a levará presa imediatamente.

De acordo com relato de Gabriel, a mulher estava sendo grosseira e escandalosa com uma atendente da cafeteria em que estavam, e após pedir para ela diminuir o tom, começaram as ofensas.
De acordo com o portal g1, segundo Adriana, ela estava ao telefone quando Gabriel e outras pessoas que o acompanhavam mandaram que ela falasse baixo e calasse a boca. Ela alegou ainda que foi vítima de etarismo.
“Eu estava ao telefone, eu vou ser operada no dia 27 do joelho, vou colocar uma prótese […]. Estou muito ansiosa, muito nervosa, comecei a chorar ao telefone. E esse grupo que estava ao lado começou a rir. Quando eles começaram a rir, eu desliguei o telefone, levantei o braço e pedi a conta. Falei ‘por favor, traz a conta, eu quero ir embora'”, disse.
A versão de Gabriel é outra, em que sim, ele pediu para Adriana abaixar o tom, mas por conta de grosseria contra a atendente da cafeteria:
“A gente estava tomando um café. Era por volta de 15h30. Uma senhora sentada na mesa do lado começou a pedir pela conta, descontrolada, falando bem alto ‘eu quero minha conta’, ‘eu quero ir embora’, ‘eu quero minha conta’, ‘eu quero ir embora’. Ela pedindo insistentemente, falando bem alto […] A moça fez um sinal de que já iria. Daí intervi, falei ‘calma, ela já virá, já deu o sinal’. Então, ela se descontrolou, começou a me atacar diretamente”, afirmou.
Testemunhas que estavam também no local, confirmaram a versão apresentada por Gabriel. Adriana, além do crime de homofobia, se recusou a assinar documentos na delegacia, além de ofender policiais.
Quem é Adriana, jornalista acusada duas vezes por crime de homofobia
Natural de Campinas (SP), é formada na PUC (Pontifícia Universidade Católica) em jornalismo, tendo atuado em locais como a TV Cultura, Rede Globo, Record e outras emissoras.

Além de jornalista, possui site e contas pessoais em que se dedica à espiritualidade e milagres. Em um trecho da biografia no site, relata também ter pesquisado manifestações angelicais e divinas no cotidiano das pessoas.
Veja vídeo que comprova o crime de homofobia:
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