Mulher sofre tentativa de feminicídio no Centro de Florianópolis
Segurança

Tentativa de feminicídio: mulher é agredida pela ex-companheira no Centro de Florianópolis

A suspeita da tentativa de feminicídio foi identificada pela polícia como ex-companheira da vítima, que tinha medida protetiva contra ela

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Uma mulher foi vítima de tentativa de feminicídio na tarde desta segunda-feira (4), no Centro de Florianópolis. De acordo com a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, a ex-companheira da vítima teria jogado álcool no corpo e rosto dela e tentado atear fogo com um isqueiro.

Mulher sofre tentativa de feminicídio no Centro de Florianópolis
Autora das agressões foi detida pela Polícia Militar – Foto: 4° BPM/Reprodução/Floripa.LGBT

A agressão ocorreu no meio da rua e a suspeita do crime foi contida por pessoas que passavam no local. Ela tentou fugir, mas foi impedida pela polícia. A agressora usava balaclava para esconder o rosto e uma touca.

Vítima já tinha medida protetiva contra ex-companheira

À polícia, a vítima relatou que a ex-companheira enviou mensagens com ameaças e, quando parou, apareceu no local de trabalho da vítima com um frasco de álcool. Ela jogou o líquido inflamável no rosto e corpo da vítima e, do lado de fora da empresa, tentou acender um isqueiro.

O boletim de ocorrência foi registrado como tentativa de feminicídio, descumprimento de medida protetiva e dano, já que a autora das agressões quebrou o celular da vítima.

O boletim de ocorrência foi registrado como tentativa de feminicídio e descumprimento de medida protetiva.
Suspeita utilizava uma balaclava durante as agressões – Foto: 4º BPM/Reprodução/Floripa.LGBT

Veja o vídeo do momento da agressão em Florianópolis

A ação foi registrada em vídeo por pessoas que passavam pelo local. Toda a situação aconteceu na rua José Jaques, no Centro. Nas imagens, é possível ver que a suspeita é contida.

Lei Maria da Penha também vale para relações LGBT+

A Lei Maria da Penha, que protege mulheres em situação de violência doméstica e familiar, também vale para relações entre pessoas LGBT+. Em agosto, uma advogada foi condenada em 1ª instância pela Justiça por violência doméstica contra a ex-companheira, com base na Lei Maria da Penha.

Tribunais de Justiça de diferentes estados brasileiros tem partido da interpretação do artigo 2º da Lei nº 11.340/2006 que garante que, toda mulher, “independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”.

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