suposta abordagem racista e violenta da PM contra família em Criciúma
Segurança

MPSC vai apurar suposta abordagem racista e violenta da PM contra família em Criciúma

Em nota, a PMSC negou um ato de racismo na abordagem e afirmou que a corregedoria deve apurar o caso

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O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) vai apurar a suposta abordagem racista e violenta da PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) contra uma família em Criciúma na madrugada do último sábado (2). O procedimento administrativo foi instaurado nesta terça-feira (5).

suposta abordagem racista e violenta da PM contra família em Criciúma
Abordagem aconteceu na madrugada de sábado (2) (Foto: Reprodução)

Em nota, a PM afirmou que foi acionada para “perturbação do sossego em uma área residencial e em horário já avançado da noite” e que, mesmo com tentativas de chamar atenção de família sobre o barulho, foi ignorada. No comunicado, a instituição negou um ato de racismo na abordagem e afirmou que a corregedoria irá apurar o caso.

“No entanto, primando pelo lisura das ações da PM e frente à grave acusação de que a ação dos policiais militares foi motivada por elemento de discriminação (racismo), bem como teria sido arbitrária, este comandante determinou à corregedoria a abertura de procedimento investigatório”

A apuração será feita pela 40ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital e o caso é acompanhado pelo Necrim (Núcleo de Enfrentamento aos Crimes de Racismo e Intolerância) do MPSC.

Nesta tarde, a Promotoria de Justiça se reunirá os familiares que denunciaram a violência denunciada junto com seu advogado.

Segundo o MPSC, o objetivo da apuração é implementar ações para assegurar o atendimento e acolhimento às vítimas de supostos atos de violência perpetrados durante a abordagem policial em Criciúma, acompanhar a instauração de procedimentos investigatórios e intervir para apuração das respectivas responsabilidades criminais e cíveis.

Família denunciou suposta violência na madrugada da abordagem

Conforme informações do portal ND+, o relato dos envolvidos deu conta que os policiais teriam agido com violência contra uma família que estava em casa e participava de uma festa.

Conforme o MPSC, o procedimento foi instaurado com base nas imagens divulgadas nas redes sociais, “que demonstram possível excesso na conduta dos militares na abordagem, já que teriam se se valido do uso de força física extrema para imobilizarem os adultos e as crianças que compõem a família, havendo inclusive, a necessidade de atendimento por profissionais da área médica”.

Em uma publicação nas redes sociais, uma mulher disse que foi atingida por um tiro. No texto, ela afirma que os policiais teriam usado spray de pimenta nas filhas dela, de 3 e 4 anos, que estavam dormindo.

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Família denunciou caso nas redes sociais
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