Um caso publicado pela JAMA Dermatology no começo de junho confirmou a transmissão de uma micose rara e sexualmente transmissível em um paciente de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Essa seria, teoricamente, a primeira ocorrência no país.
Causada pelo fungo Trichophyton mentagrophytes tipo VII (TMVII), o paciente foi um homem de 30 anos que disse ter recentemente se relacionado com outros homens durante viagem na Europa, onde teria contraído a micose.
O fungo causa micose intensa, com erupções cutâneas no rosto, na virilha e nos pés, podendo causar dor e afetar outras partes do corpo. Segundo o relato, a micose pode ser tratada, porém o processo é lento e pode deixar cicatrizes.
O paciente americano foi tratado com fluconazol, um antifúngico, por quatro semanas, porém sem melhora, o que levou a utilização dos medicamentos terbinafina e itraconazol, em um tratamento de quatro meses.
Antes disso, a micose foi identificada em 13 pessoas, em sua maioria, homens gays. Porém, segundo os médicos, não há evidências que esteja havendo transmissão em massa. Ainda não há confirmação de registros dessa micose no Brasil.
* Sob supervisão de Danilo Duarte