Pela primeira vez, Santa Catarina realiza um seminário com o objetivo de debater e discutir os desafios na garantia e na ampliação dos direitos da população LGBTI+. Chamado de 1º Seminário LGBTI+ Existem!, o evento será nesta quarta-feira (28), no plenário da Câmara de Vereadores de Florianópolis, a partir das 18h30 e a entrada é gratuita.
O principal objetivo debater sobre a saúde da população LGBTI+, cultura e geração de renda, promoção da cidadania e combate à violência. A organização é da vereadora Carla Ayres e da deputada estadual Luciane Carminatti, e ambas são parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT).
Entre os convidados estão a professora e doutora em saúde coletiva, Ale Mujica, os produtores culturais Thomas Dadam e Drag Suzaninha, a coordenadora de promoção dos direitos das pessoas LGBTI+ da Secretaria Nacional LGBTI+, Dayana Brunetto, a defensora pública estadual Lorena Cordeiro e o representante do Observatório de Mortes e Violência contra LGBTI+ no Brasil, Willians Ventura.
Para a vereadora Carla Ayres, este será um momento histórico para Florianópolis. “O seminário irá abordar questões fundamentais para a garantia dos direitos e da cidadania das pessoas LGBTI+. O Brasil vive hoje um novo momento de reconstrução e de retomada das políticas públicas, por meio do governo do presidente Lula, e nós temos uma oportunidade única para efetivar conquistar sociais à nossa população”, destaca.
Medalha Jennifer Celia Henrique
Ela ainda relembra outro ato representativo. “Pela primeira vez iremos entregar a Medalha Jennifer Celia Henrique, uma honraria que criamos através de um Projeto de Lei do nosso mandato e que tem por objetivo homenagear pessoas e instituições que atuam na defesa dos direitos da população LGBTI+”, completa a vereadora.
A deputada estadual Luciane Carminatti ressalta a importância de ouvir as demandas da comunidade LGBTI+ para criação de políticas públicas efetivas de segurança e dignidade.
“Nosso papel é construir de forma conjunta e participativa ações que realmente garantam à população LGBTI+ direitos que até hoje vêm sendo negado para estas pessoas, seja no mercado de trabalho, no atendimento em saúde, no combate a violência e acima de tudo na promoção da cidadania. Santa Catarina não pode negligenciar as pessoas LGBTI+, elas existem e precisam ser ouvidas e respeitadas”, afirma.