O candidato a vereador pelo PV em Palhoça Jonatan Santana respondeu quatro perguntas enviadas pelo Floripa.LGBT sobre sua candidatura e propostas voltadas a comunidade. A entrevista de Jonatan faz parte de uma sequência de matérias com entrevistas aos candidatos LGBT+ da Grande Florianópolis. Confira a entrevista abaixo.
De forma resumida quem é você?
“Me chamo Jonatan Santana, tenho 30 anos, sou gay, estudante de Ciências Políticas, natural de Florianópolis e moro no bairro Caminho Novo.
Sou interessado em política desde os meus 16 anos, e decidi ser candidato a vereador de Palhoça porque aprendi que através da política é possível fazer o bem para a população”.
O que Palhoça precisa para ser uma cidade mais acolhedora à comunidade LGBT?
“Palhoça precisa de políticas públicas que acolham a todos com suas diferenças, inclusive dando apoio aos que sofrem violência por conta de sua orientação sexual”.
Como você, enquanto liderança política LGBT+, vê as políticas públicas para a comunidade na cidade?
“Não há hoje em dia em Palhoça, nenhum apoio cultural ou social para a comunidade LGBTQIAPN+. Nenhum debate sobre o assunto, muito menos evento voltado a isso, infelizmente. Enquanto em outros municípios há inclusive a Parada do Orgulho LGBT“.
Se eleito for, quais serão as suas prioridades de mandato?
“Criar o Conselho Municipal LGBTQIA +, para lutar a favor dos que sofrem violência e vulnerabilidade social”.
Sobre as entrevistas aos candidatos LGBT+
Para a realização das entrevistas foram mapeadas as candidaturas LGBT+ com o cruzamento dos dados da plataforma de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E entrou-se em contato com cada um dos candidatos mapeados, fazendo as mesmas perguntas à todas e estimulando que participassem das entrevistas.
“Com essa abordagem, nossa proposta é continuar dando visibilidade para a comunidade e mostrando que nós estamos disputando esses espaços. Além de evidenciar para as lideranças e pessoas que fazem acontecer dentro da comunidade, que elas também podem disputar uma vaga no parlamento”, afirma o editor-chefe do Floripa.LGBT Danilo Duarte.
