Deputada de SC quer barrar atividades sobre sexualidade nas escolas
Política

Deputada de SC quer barrar atividades sobre sexualidade nas escolas

Projeto da deputada catarinense fala em proibir participação de alunos em atividades sobre identidade de gênero, orientação e diversidade sexual e igualdade de gênero sem autorização dos pais

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Se depender de uma deputada estadual de Santa Catarina, os estudantes não poderão mais debater temas como identidade de gênero, orientação sexual, diversidade sexual e igualdade de gênero sem que haja autorização expressa dos pais. O projeto é da parlamentar conservadora Ana Campagnolo (PL).

Deputada de SC quer barrar atividades sobre sexualidade nas escolas
Deputada de SC quer barrar aulas sobre diversidade e sexualidade nas escolas (Foto: Divulgação)

Protocolado em junho, o projeto começou a circular entre as comissões internas da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A primeira delas é a comissão de Constituição e Justiça, que deve debater o tema antes de outras cinco comissões. Ainda não há previsão de votação do projeto no plenário.

Inclusive o tema pode até ser engavetado, caso haja o pedido de arquivamento do projeto. Isso pode acontecer ainda na atual comissão, onde a medida conservadora está sendo analisada pelo relator Pepê Collaço (PP). Cabe a ele apresentar a análise do projeto e sugerir a outros deputados qual encaminhamento deve ser dado ao tema.

Segundo a proposta, “as instituições de ensino [tanto públicas quanto privadas] deverão informar aos pais ou responsáveis sobre quaisquer atividades pedagógicas de gênero possam ser realizadas no ambiente escolar.”

A medida que contraria o direito de cátedra, ou seja, de livre ensino do professor, desde que o tema esteja de acordo com o planejamento escolar, ainda sugere que será exigido aos pais ou responsáveis “manifestar expressamente sua concordância ou discordância quanto à participação de seus filhos em atividades pedagógicas de gênero, por meio de documento escrito e assinado”.

Como medida punitiva, o projeto de lei sugere multa de até R$ 10 mil ao estabelecimento de ensino que descumpra a medida, caso ela seja aprovada.

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