'Santa Ceia LGBT+': Releitura de quadro 'A Última Ceia' foi um dos pontos altos da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris
InternetEsporte

‘Santa Ceia LGBT+’ causa polêmica na abertura das Olimpíadas de Paris

Performance com drag queens que fez uma releitura da Santa Ceia durante a cerimônia de abertura dos jogos dividiu opiniões e agitou as redes sociais

Compartilhar

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, realizada na última sexta-feira (26), causou controvérsia ao apresentar uma versão queer do famoso quadro “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci. A performance da ‘Santa Ceia LGBT+’ incluiu renomadas drag queens do programa “RuPaul’s Drag Race”, como Nicky Doll, Paloma, Piche e Vespi, e rapidamente se tornou um dos principais tópicos de discussão nas redes sociais.

'Santa Ceia LGBT+': Releitura de quadro 'A Última Ceia' foi um dos pontos altos da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris
‘Santa Ceia LGBT+’: Releitura de quadro ‘A Última Ceia’ foi um dos pontos altos da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris – Foto: Globo/Reprodução/Floripa.LGBT

A releitura do quadro, que substituiu a figura de Jesus por Barbara Butch, uma DJ, e colocou drag queens no papel dos apóstolos, gerou reações polarizadas.

De um lado, críticos conservadores e religiosos condenaram a performance, chamando-a de blasfêmia e desrespeito à memória cristã. Termos como “Cristianismo” e “blasfêmia” figuraram entre os mais comentados no X (antigo Twitter), com algumas comparações sendo feitas ao atentado contra a revista Charlie Hebdo em 2015.

Por outro lado, a apresentação da ‘Santa Ceia LGBT+’ foi defendida por aqueles que a viram como uma expressão artística e um passo em direção à inclusão. Para muitos, a performance destacou a diversidade e a modernidade dos Jogos Olímpicos, refletindo a evolução dos eventos globais para abraçar diferentes identidades e expressões culturais.

Além da performance da “Última Ceia”, a cerimônia de abertura contou com diversas manifestações culturais de várias partes do mundo e uma apresentação da cantora Lady Gaga. Essas apresentações visaram celebrar a cultura francesa e mundial, colocando a inclusão e a diversidade em destaque.

Enquanto alguns consideraram a performance uma afronta, outros a veem como um símbolo de progresso e inclusão. Independentemente das opiniões divergentes, o debate gerado pela cerimônia reforça o papel dos Jogos Olímpicos como um palco para questões sociais e culturais contemporâneas.

Confira algumas das repercussões no X sobre a ‘Santa Ceia LGBT’:

 

 

 

 

Anúncios
Entre no grupo de notícias do Floripa.LGBT no Whatsapp