S asasO Brasil é o quarto país no mundo com o maior percentual de pessoas LGBT+ segundo pesquisa recente realizada pela empresa de dados Statista Consumer Insights. A pesquisa foi feita entre abril de 2023 e março de 2024 e revelou que 9% da população adulta afirmam fazer parte da comunidade.
A consulta foi feita de forma on-line em 43 países e também constatou que 7% das pessoas em geral se identificam com a sigla.
Atrás apenas das Filipinas, Estados Unidos e Tailândia, o Brasil se destaca no cenário global, tendo em termos absolutos 20 milhões pessoas LGBT+, o que faz o país ser a segunda maior população da comunidade, apenas superado pelos Estados Unidos.
De acordo com a porcentagem que a pesquisa constatou de pessoas LGBT+, o país está empatado com Suécia, que também possui 9%, e na frente de países como Espanha e Reino Unido, que tem 8% da população.
Apesar disso, vale destacar que os números podem ser ainda maiores devido à subnotificação, já que muitas pessoas, por medo de discriminação, ainda não se sentem seguras para se assumir publicamente.
O levantamento também mostrou que a liderança no ranking global pertence às Filipinas e aos Estados Unidos, onde 11% da população adulta se identifica como LGBT+. A Tailândia aparece logo em seguida, com 10%.
Por outro lado, países como Coreia do Sul e Romênia apresentam os menores percentuais, com apenas 3% de adultos se identificando como LGBT+. Confira o infográfico produzido pela instituição:
A influência do aspecto geracional para as pessoas LGBT+
Outro aspecto relevante apontado pelo estudo é a distribuição etária da população LGBT+ em alguns países. Nos Estados Unidos, por exemplo, 20% da geração Z (1996 – 2010) se identificam como LGBT+, o que sugere uma maior aceitação e liberdade para se assumir entre os mais jovens.
No entanto, quanto mais velha a geração, menor é o percentual. entre a geração Y ou Millennial (1981 – 1996), por exemplo, 11% de pessoas se identificam como LGBT+.
Já entre as pessoas da geração X (1965 – 1980), essa fatia reduz para 6% e os Baby Boomers que se apresentam como LGBT+ são 5% daquela geração.
* Sob supervisão de Danilo Duarte