Que o aplicativo Grindr é o mais famoso entre as pessoas da comunidade LGBTI+, todo mundo sabe. Mas agora, a empresa que detém a marca anunciou que vai se fundir com outra gigante para pagar dívidas e melhorar seu patrimônio. O anúncio foi divulgado neste sábado (25).
Segundo a divulgação da empresa, o Grindr concordou em abrir o capital por meio de uma fusão com a Tiga Acquisition, uma sociedade de propósito específico (SPAC na sigla em inglês), em acordo que avalia a empresa combinada em US$ 2,1 bilhões, incluindo dívidas.
A combinação de negócios fornecerá ao Grindr cerca de US$ 384 milhões para a empresa dona do aplicativo que já tem 13 anos de existência. As informações são do jornal O Globo.
A empresa foi procurada por outros investidores até que houvesse acordo com a Tiga, disse o diretor financeiro Gary Hsueh em entrevista. “Do nosso ponto de vista, estamos prontos para ser uma empresa pública”, disse ele.
Grindr tem 11 milhões de usuários mensais
A sede mundial do Grindr fica em West Hollywood, na Califórnia (EUA), e teve vários proprietários ao longo dos anos.
A chinesa Beijing Kunlun Tech vendeu a empresa para a San Vicente Acquisition Partners por US$ 600 milhões em 2020, depois que os reguladores dos EUA pediram uma alienação devido a preocupações com títulos nacionais.
Enquanto rivais como Tinder e Bumble, da Match Group, são amigáveis para LGBTQ+, o Grindr é o mais popular entre os membros da comunidade.
O aplicativo tem cerca de 11 milhões de usuários ativos mensais, uma fração dos 100 milhões de usuários nos aplicativos da Match, como Tinder e Hinge.
A concorrente Bumble teve 40 milhões de usuários mensais no ano passado, de acordo com registros da empresa. Perto de 80% dos usuários do Grindr têm menos de 35 anos.