Graziela Santos é uma mulher cis e lésbica - Foto: Vote LGBT+/Reprodução/Floripa.LGBT
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Nega Grazi (MDB) quer trabalhar por uma educação inclusiva e leis contra discriminação

Nega Grazi (MDB) é candidata a vereadora em Florianópolis. Entrevista faz parte de série do Floripa.LGBT com os candidatos da Grande Florianópolis

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A candidata a vereadora pelo MDB em Florianópolis, Graziela Santos, conhecida como Nega Grazi, respondeu quatro perguntas enviadas pelo Floripa.LGBT sobre sua candidatura e propostas voltadas a comunidade. A entrevista de Nega Grazi, faz parte de uma sequência de matérias com entrevistas aos candidatos LGBT+ da Grande Florianópolis. Confira as respostas da candidatura abaixo:

Nega Grazi (MDB) quer trabalhar por uma educação inclusiva e leis contra discriminação
Graziela Santos é uma mulher cis e lésbica e disputa uma vaga na Câmara de Vereadores de Florianópolis – Foto: Facebook/Reprodução/Floripa.LGBT

De forma resumida quem é você?

“Sou Nega Grazi, uma mulher negra, lésbica, trabalhadora da Comcap e moradora da comunidade do Monte Cristo. Minha trajetória de vida me deu uma visão única sobre as necessidades e desafios enfrentados pelas pessoas marginalizadas na nossa cidade”.

O que Florianópolis precisa para ser uma cidade mais acolhedora à comunidade LGBT?

“Florianópolis precisa de ações concretas para se tornar mais acolhedora, como:

  • Educação e Sensibilização: Implementar programas educacionais que promovam a diversidade e combatam a discriminação desde cedo;
  • Apoio a Eventos e Espaços Culturais: Incentivar eventos culturais e criar espaços seguros para a comunidade LGBT, especialmente nas comunidades mais vulneráveis;
  • Serviços de Saúde Inclusivos: Garantir que os serviços de saúde sejam acessíveis e sensíveis às necessidades da comunidade LGBT, com foco especial nas pessoas negras e de baixa renda”.

Como você, enquanto liderança política LGBT+, vê as políticas públicas para a comunidade na cidade?

As políticas públicas em Florianópolis precisam ser mais inclusivas e eficazes. É essencial ter:

  • Proteção Legal: Fortalecer as leis contra discriminação e violência, garantindo que sejam aplicadas de forma justa;
  • Apoio Psicológico e Social: Oferecer suporte psicológico e social acessível, especialmente para aqueles que vivem em comunidades marginalizadas;
  • Participação Ativa: Envolver a comunidade LGBT na criação e implementação de políticas públicas, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas.

Se eleita for, quais serão as suas prioridades de mandato?

“As minhas prioridades são:

  • Fortalecimento das Leis Antidiscriminação: Trabalhar para garantir que as leis contra discriminação sejam rigorosamente aplicadas e ampliadas;
  • Educação Inclusiva: Implementar programas educacionais que promovam a diversidade e a inclusão desde cedo, com foco nas escolas públicas;
  • Apoio à Saúde Mental: Criar e expandir serviços de saúde mental específicos para a comunidade LGBT, com atenção especial às necessidades das pessoas negras e de baixa renda”.

Sobre as entrevistas aos candidatos LGBT+

Para a realização das entrevistas foram mapeadas as candidaturas LGBT+ com o cruzamento dos dados da plataforma de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E entrou-se em contato com cada um dos candidatos mapeados, fazendo as mesmas perguntas à todas e estimulando que participassem das entrevistas.

“Com essa abordagem, nossa proposta é continuar dando visibilidade para a comunidade e mostrando que nós estamos disputando esses espaços. Além de evidenciar para as lideranças e pessoas que fazem acontecer dentro da comunidade, que elas também podem disputar uma vaga no parlamento”, afirma o editor-chefe do Floripa.LGBT Danilo Duarte.

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