Maria Fernanda é uma mulher cis e lésbica - Foto: Vote LGBT+/Reprodução/Floripa.LGBT
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Maria Fernanda (MDB) quer políticas de acolhimento LGBT+ como prioridade

Maria Fernanda (MDB) é candidata a vereadora em Florianópolis. Entrevista faz parte de série do Floripa.LGBT com candidatos da Grande Florianópolis

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A candidata a vereadora pelo MDB em Florianópolis Maria Fernanda respondeu quatro perguntas enviadas pelo Floripa.LGBT sobre sua candidatura e propostas voltadas à comunidade. A entrevista de Maria Fernanda faz parte de uma sequência de matérias com entrevistas aos candidatos LGBT+ da Grande Florianópolis. Confira a entrevista abaixo.

Maria Fernanda (MDB) quer políticas de acolhimento LGBT+ como prioridade
Maria Fernanda é uma mulher cis e lésbica e disputa uma vaga na Câmara de Vereadores de Florianópolis – Foto: Vote LGBT+/Reprodução/Floripa.LGBT

De forma resumida, quem é você?

“Sou nascida e criada em Floripa, trabalho ativamente pelo social e sou apaixonada pelo cultural. Quero uma cidade melhor pra nós e para os nossos, com mais igualdade e respeito. Somos + Floripa”.

O que Florianópolis precisa para ser uma cidade mais acolhedora à comunidade LGBT?

“Espaços de acolhimento, sensibilidade para entender a dificuldade e desafios desse público, banheiros inclusivos em escolas e abertura em tratar das nossas dificuldades em espaços”.

Como você, enquanto liderança política LGBT+, vê as políticas públicas para a comunidade na cidade?

“É visível as dificuldades que muitos enfrentam. Mesmo Floripa sendo um pouco mais inclusiva, ainda é visível o quanto precisamos avançar e ter mais espaços para nós, desde acolhimento, quanto a serviços de saúde.

Temos poucos atendimentos de saúde destinados para nós, e muitas vezes pessoas sem empatia em atendimento, que em vez de acolher, ainda trabalham com um certo preconceito”.

Se eleita for, quais serão as suas prioridades de mandato?

“Viabilizar e garantir o combate a todas as fobias, apoiar projetos que visam integração e respeito, apoiar saúde e segurança.

Também será prioridade, espaços de acolhimento para quem precisa, trabalhar juntamente com a saúde os desafios e questões encontradas no dia a dia – inclusive muitas vezes dentro da própria casa. Disponibilizar repúblicas e serviços, atendimento de saúde e encaminhamento que a pessoa possa vir a precisar.

Os espaços de conversa ainda serão realizados nas escolas, para que desde cedo as pessoas entendam os desafios que seus colegas enfrentam diariamente nas escolas.

Por fim, irei viabilizar espaços de acolhimento para o público LGBT da terceira idade, que envelhecem sem filhos e parentes próximos em muitos casos. É importante termos um acolhimento para os nossos 3ª idade, pois eles que lutaram por tantos direitos que hoje temos”.

Sobre as entrevistas aos candidatos LGBT+

Para a realização das entrevistas foram mapeadas as candidaturas LGBT+ com o cruzamento dos dados da plataforma de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E entrou-se em contato com cada um dos candidatos mapeados, fazendo as mesmas perguntas à todas e estimulando que participassem das entrevistas.

“Com essa abordagem, nossa proposta é continuar dando visibilidade para a comunidade e mostrando que nós estamos disputando esses espaços. Além de evidenciar para as lideranças e pessoas que fazem acontecer dentro da comunidade, que elas também podem disputar uma vaga no parlamento”, afirma o editor-chefe do Floripa.LGBT Danilo Duarte.

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