A candidata a vereadora pelo Podemos em Florianópolis Luana Juttel respondeu quatro perguntas enviadas pelo Floripa.LGBT sobre sua candidatura e propostas voltadas a comunidade. A entrevista de Luana faz parte de uma sequência de matérias com entrevistas aos candidatos LGBT+ da Grande Florianópolis. Confira a entrevista abaixo.
De forma resumida, quem é você?
“Me chamo Luana Juttel, nasci em Florianópolis e me assumi lésbica aos 17 anos de idade. Sou estudante de psicologia e sempre estive envolvida em causas que promovessem a igualdade. Sou mãe de três pets lindos: Lucky, Teddy e Whey (pugs), madrinha do Pedroca e tenho um amor imenso por crianças”.
O que Florianópolis precisa para ser uma cidade mais acolhedora à comunidade LGBT?
“Florianópolis precisa de inclusão social da comunidade LGBTQIAPN+, maratonas culturais que falem sobre a história dos LGBTs, conscientização sobre como os envolvidos sofrem com preconceito em todos os âmbitos da vida e orientação às pessoas que amar é um direito de todos”.
Como você, enquanto liderança política LGBT+, vê as políticas públicas para a comunidade na cidade?
“Hoje em dia, mesmo tendo a Parada Gay e alguns movimentos na cidade voltados ao público LGBT, acredito que a sociedade aqui ainda acha que ser LGBT é promiscuidade.
As políticas públicas poderiam fazer algumas manifestações educando as pessoas, orientando sobre a violência contra os LGBTs e levantando os dados estatísticos sobre os casos. Além de ofertar, inclusive, consultas com psicólogos, entre outras necessidades que podem ser acolhidas ao público”.
Se eleita for, quais serão as suas prioridades de mandato?
“Minhas prioridades de mandato serão sempre relacionadas à saúde mental. Poder acolher a todo o público LGBTQIAPN+ com consultas, podendo escutar essas pessoas e criar projetos para que essas demandas maiores sejam atendidas, conscientizar a sociedade florianopolitana a respeitar e entender, a incluir socialmente a comunidade tão linda que temos. Amar livremente é um direito de todos, e a sociedade tem o dever em respeitar”.
Sobre as entrevistas aos candidatos LGBT+
Para a realização das entrevistas foram mapeadas as candidaturas LGBT+ com o cruzamento dos dados da plataforma de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E entrou-se em contato com cada um dos candidatos mapeados, fazendo as mesmas perguntas à todas e estimulando que participassem das entrevistas.
“Com essa abordagem, nossa proposta é continuar dando visibilidade para a comunidade e mostrando que nós estamos disputando esses espaços. Além de evidenciar para as lideranças e pessoas que fazem acontecer dentro da comunidade, que elas também podem disputar uma vaga no parlamento”, afirma o editor-chefe do Floripa.LGBT Danilo Duarte.