Quem já sofreu uma traição amorosa tem ao menos um dia no ano para celebrar: o dia do corno, em 25 de abril. Embora não seja uma data oficial e tratada como uma brincadeira, o dia do corno chama atenção para um fetiche entre os casais: o cuckold, em que uma pessoa sente prazer em ver seu parceiro ou parceira fazendo alguma atividade sexual com outra pessoa.

A fantasia envolve o prazer de ver ou imaginar o parceiro se relacionando com outra pessoa, tem ganhado força em plataformas de conteúdo adulto. O termo surgiu do pássaro cuco, que quando a fêmea está pronta para botar ovos, ela sai do ninho a procura de outros pássaros nos arredores e, ao encontrar um ninho vazio, coloca os seus ovos no lugar para outra mãe cuidar.
Cuckold é traição?
Para muitas pessoas, ser corno é uma traição e algo ruim para a relação de um casal. Mas para os cuckolds, é uma forma de sentir prazer, um desejo de assistir o parceiro ou parceira fazendo sexo com outra pessoa, estimulando, filmando ou até mesmo participando.
O fetiche não é considerado uma traição dentro do relacionamento, já que há um consenso entre os parceiros para realizar os atos sexuais. A fantasia ainda é um tabu para muitas pessoas, mas pode ajudar os casais a apimentar as relações e aumentar o prazer.
Como surgiu o dia do corno?
O dia do corno remete a uma tradição católica, o Dia de São Marcos. Desde o século XVIII, em alguns territórios na Europa, fiéis levavam ao altar do santo do dia uma coroa com um corno de animal na ponta e nas missas, os padres coroavam os homens casados.
O costume católico virou piada nos dias de hoje, especialmente no Brasil, em que a data ‘homenageia’ aqueles que se sentiram traídos. A verdade é que ninguém gosta de ser intitulado ‘corno’, por ser vergonhoso e trazer sentimentos negativos.
* Sob supervisão de Danilo Duarte