Olimpíadas de Paris: 'Pride House' é aberta para receber público LGBT+
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Olimpíadas de Paris: ‘Pride House’ é aberta para receber público LGBT+

Iniciativa da Pride House começou em 2010 nas Olimpíadas de Inverno de Vancouver e recebe atletas e espectadores da comunidade LGBT+

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Um local onde pessoas LGBT+, atletas e aliados podem assistir aos jogos olímpicos e conhecer um pouco mais sobre as questões de atletas da comunidade nos esportes. Essa é a “Pride House” ou “Casa do Orgulho”, que está localizada em uma doca, às margens do Rio Sena, perto das sedes olímpicas do Grand Palais, da praça da Concórdia e dos Inválidos.

Olimpíadas de Paris: 'Pride House' é aberta para receber público LGBT+
Pride House de Paris está atracada às margens do Rio Sena – Instagram/Reprodução/Floripa.LGBT

A iniciativa nasceu nas Olimpíadas de Inverno de Vancouver, em 2010, com o objetivo de trazer uma maior visibilidade para esportistas LGBT+ e sensibilizar sobre a discriminação, principalmente ao levar em conta que muitas pessoas são perseguidas por serem da comunidade.

Hoje, cerca de 70 países consideram que é ilegal ser homossexual ou manter relações homoafetivas. Em sete destes países ser gay é um crime punido com morte.

No site “Pride House International” é dito então que os objetivos primários da iniciativa são:

  • Se divertir, celebrar a autenticidade, abraçar a diversidade e ser inclusiva;
  • Educar e evocar uma mudança na homofobia dentro da cultura dos esportes;
  • Ser um catalizador dos Direitos Humanos, para proteger gays e lésbicas em países com governos com leis que são abertamente discriminatórias contra homossexuais.

Após sua estreia, a “Pride House” esteve presente em diversas outras competições. Em 2012, por exemplo, ela esteve na Europa, tanto para a Eurocopa na Polônia e Ucrânia, quanto para as Olimpíadas de Londres.

Desde então, já houve a instalação de 25 estruturas da “Pride House” em 16 países diferentes, sendo duas delas no Brasil (uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro).

“A ideia é realmente poder falar com todo mundo e, com a visibilidade (…) dos Jogos Olímpicos, sabemos muito bem que podemos mudar as coisas”, assegura Jérémy Goupille, copresidente da associação Fier-play e coorganizador.

A Pride House de Paris foi entregue pelos organizadores da “Pride House” de Tóquio, em 2020, com o objetivo de manter viva a luta contra a discriminação, que não esteve presente nos Jogos de Inverno de Sochi, na Rússia, em 2014.

* Sob supervisão de Danilo Duarte

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