Novas bolsas de doutorado e pós-doutorado sanduíche no exterior serão abertas em breve, voltadas para mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas. O anúncio foi feito na quinta-feira (13), pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Ainda não há data para que as vagas sejam abertas.
Ao todo, o governo federal vai investir aproximadamente R$ 7 milhões, resultado da parceria entre os ministérios da Igualdade Racial; da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); das Mulheres; dos Povos Indígenas; e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ligado ao MCTI.
As vagas serão ofertadas pelo programa Atlânticas – Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência, que presta homenagem à pesquisadora negra sergipana Beatriz Nascimento.
A ativista do movimento negro criticava a postura considerada por ela como despreocupada e negligente tanto da academia, quanto das pesquisas por não haver aprofundamento sobre a história do povo negro no Brasil, bem como de suas origens africanas.
Como concorrer a uma bolsa de doutorado e pós-doutorado
O Programa Atlânticas – Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência 2023 será anunciado em 20 de julho, em Belém (Pará). Mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas – regularmente matriculadas em curso de Doutorado reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), ou que tenham concluído programa de pós-graduação igualmente reconhecido pela CAPES em qualquer área de conhecimento – poderão concorrer a, pelo menos, 45 bolsas de doutorado sanduíche e de pós-doutorado oferecidas no exterior.
Fonte: Agência Brasil