Apenas 25% das pessoas LGBTQIA+ capacitadas conseguem emprego formal, revela estudo do Fundo Positivo
Empregos

Apenas 25% dos LGBT+ capacitados conseguem emprego formal, diz estudo

Documento também revela que 77% dos empreendedores LGBTQIA+ fecham as portas no 1º ano; pesquisa aponta desafios na inclusão econômica

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Um estudo inédito realizado pelo Instituto Matizes em parceria com o Fundo Positivo revela que a absorção de mão-de-obra qualificada da população LGBTQIA+ ainda enfrenta grandes desafios no Brasil.

Apenas 25% das pessoas LGBTQIA+ capacitadas conseguem emprego formal, revela estudo do Fundo Positivo
Apenas 25% das pessoas LGBTQIA+ capacitadas conseguem emprego formal, revela estudo do Fundo Positivo – Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / Divulgação / Floripa.LGBT

A pesquisa, divulgada pela Rádio Agência – ligada à Agência Brasil – analisou iniciativas de geração de renda e inclusão econômica, e constatou que para cada quatro pessoas da comunidade capacitadas por projetos sociais, apenas uma consegue emprego formal com carteira assinada.

Além disso, a pesquisa destaca que para cada quatro LGBTQIA+ que optam pelo empreendedorismo, apenas uma consegue manter o negócio aberto por mais de um ano.

Esse cenário foi apontado por 77% das organizações entrevistadas, revelando a dificuldade de sustentabilidade para novos negócios dentro da comunidade.

O levantamento foi realizado entre outubro de 2023 e março de 2024, com a participação de 100 organizações que atuam na promoção econômica da população LGBTQIA+ em todo o país.

ONGs LGBT+ apontam dificuldades para manter projetos de inclusão e empregabilidade

Apesar do aumento de 63% nas estratégias de inclusão produtiva e políticas afirmativas entre 2021 e 2023, 69% das ONGs relataram dificuldades na captação de recursos para manter esses projetos ativos.

Ainda segundo as organizações, 70% dos projetos dependem de editais e doações de empresas privadas, organizações sociais e fundos de apoio, enquanto apenas 30% contam com financiamento estatal.

Frente a esses desafios, o estudo também sugere alternativas para geração de renda, tanto por meio de projetos individuais quanto coletivos, buscando fortalecer a sustentabilidade econômica da população LGBTQIA+. O relatório completo pode ser acessado no site fundopositivo.org.br.

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