Filme Light Ligh Light é uma das primeiras obras audiovisuais distribuídas pela Pride Pictures
Cinema

Pride Pictures: conheça a nova distribuidora de filmes LGBT+

Novo selo de filmes LGBT+ Pride Pictures estará voltado, inicialmente para a América do Norte, e trabalhará com duas obras

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Assistir a um filme LGBT+ está começando a se tornar uma missão um pouco menos difícil, apesar da grande quantidade de obras audiovisuais e das dezenas de plataformas online. Para acelerar esse processo, ao menos para a América do Norte, um novo selo para distribuir filmes LGBT+ está sendo lançado: a Pride Pictures.

Filme Light Ligh Light é uma das primeiras obras audiovisuais distribuídas pela Pride Pictures
Filme Light Ligh Light é uma das primeiras obras audiovisuais distribuídas pela Pride Pictures – Foto: Reprodução/Floripa.LGBT

A informação foi divulgada, em primeira mão, pelo portal Hollywood Reporter, que também publicou que a empresa voltada para o cinema queer está sendo lançada no no European Film Market, em Berlim, na Alemanha, que acontece até esta quarta-feira (21).

Ainda conforme a publicação do portal norte-americano, a Pride Pictures começará com dois títulos – ‘Light Light Light’, de Inari Niemi da Finlândia, e ‘Eudaimonia’, do indie canadense Dylan Rhys Howard.

O filme finlandês ‘Light Light Light’, do diretor Inari Niemi, se passa na primavera de 1986, quando, em meio à explosão nuclear de Chernobyl, Mimi, uma jovem, em uma pequena vila finlandesa preenche a vida de Mariia, uma adolescente de 15 anos, com uma luz radiante. Vinte anos depois, Mariia retorna ao lar para cuidar de sua mãe doente e memórias daquele verão significativo começam a ressurgir.

‘Eudaimonia’, de Rhys Howard, tem Alexandra Dawkins como Prudence, uma jovem artista com habilidades telepáticas em busca de conexão e significado em um mundo de seu próprio design excêntrico.

A Pride Pictures pretende levar o cinema queer para o público norte-americano, sem barreiras de idioma ou regionais. O lançamento da empresa acontece no mesmo momento em que aumenta a representação das comunidades LGBT+, mas também cresce o desafio de levar filmes queer independentes aos cinemas e plataformas de streaming.

“Há muitos filmes maravilhosos feitos por incríveis cineastas queer de todo o mundo que nunca são vistos pelo público norte-americano, exceto em festivais, e estou empolgado em ajudar alguns desses filmes a encontrarem o público que merecem. Realmente sinto que precisamos dar destaque a esses filmes incríveis de cineastas talentosos que são sub-representados na comunidade cinematográfica”, disse Avi Federgreen o diretor de cinema e presidente da companhia, em comunicado.

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