A Parada LGBTI+ reuniu mais de 100 mil pessoas na Beira-mar continental de Florianópolis neste domingo (10) e foi classificada pela Prefeitura como “a maior da história” da Capital.
Segundo a prefeitura, o número superou a expectativa de 80 mil pessoas e o público da edição do ano anterior, que foi de 70 mil pessoas.
Com o tema “Políticas Públicas por Inteiro e Não pela Metade”, a parada contou também com a primeira Marcha Trans Floripa. A atração principal foi a cantora Lexa, que encerrou o evento.
“A Parada LGBTI+ é um símbolo vital da luta pela igualdade e respeito, proporcionando visibilidade e empoderamento à comunidade. O evento foi histórico e superou todas as expectativas. Resistimos e merecemos os nossos direitos básicos assegurados”, relata Selma Light, assessora de Políticas Públicas LGBTQIA+.
A gaúcha Isís Mancuso e a chilena Glória Paenemilla aproveitavam a Parada LGBTI+ com o filho Inti, de um ano e dois meses. Segundo o casal, que mora em Florianópolis, a vinda para o evento foi para mostrar que famílias como a delas existe.
“Nós queríamos que fosse comum as pessoas já entenderem que o nosso formato de família existe. A gente não precisasse explicar em todos os lugares, que os formulários já tivessem ‘filiação’ ao invés de ter pai e mãe”, exlicou Isís.
Avenida foi limpa 3h após fim da Parada LGBTI+
Os shows e trios da Parada LGTBI+ pararam por volta das 21h. De acordo com a Secretaria Municipal de Limpeza e Manutenção Urbana, a limpeza e lavação da avenida foi concluída à meia-noite e meia.
O subsecretário de Limpeza Pública, Alcebíades Pinheiro, informou que foram recolhidos 3.830 quilos de resíduos durante a Parada da Diversidade 2023. As três toneladas de rejeito são três vezes menos lixo gerado em relação à edição anterior.