As organizações das Paradas LGBT de Florianópolis e de Balneário Camboriú estão fazendo parte de um movimento nacional para propor um amplo, democrático e efetivo diálogo com os três níveis de governo (União, Estados e Municípios), para o reconhecimento e fortalecimento dessas manifestações. A divulgação aconteceu nesta segunda-feira (24).
Apesar do anúncio recente, feito pela Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil, o documento foi assinado durante o 4º Encontro Brasileiro de Organizações de Paradas LGBT, que aconteceu nos dias 9 e 10 de junho, em São Paulo. O encontro reuniu representantes de mais de 100 cidades brasileiras, que discutiram os desafios e as perspectivas para o movimento LGBT+ no país.
Com 275 marchas realizadas em 2022, o Brasil é o segundo país do globo em número desses atos em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+. A mais antiga é a Parada do Rio de janeiro, iniciada em 1995 e que ocorreu com o nome inicial de Marcha Pela Cidadania.
A Parada do Orgulho de São Paulo começou dois anos depois, em 1997. Hoje, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, com 3 milhões de pessoas, é a maior do mundo.
Em 2023, a Parada do Orgulho LGBTI+ de Florianópolis acontecerá no dia 10 de setembro de 2023. O tema deste ano também já foi divulgado e será “políticas públicas por inteiro e não pela metade”. No ano anterior, o evento reuniu aproximadamente 70 mil pessoas, de acordo com a organização.