Concebido e produzido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, já está no ar o vídeo “Eu Sempre Fui”, em que cada letra da sigla LGBTQIA+ é representada por um personagem que conta suas experiências e desafios. O filme “Eu Sempre Fui” está disponível no YouTube e faz parte da segunda etapa da campanha “Direitos Humanos pra Quem?”.
O minidocumentário traz, de forma sensível e impactante, a história de diferentes pessoas LGBTQIA+ em suas singularidades e experiências de vida. Cada letra da sigla LGBTQIA+ é representada por um personagem que conta um pouco da sua história e desafios enquanto uma pessoa da comunidade.
Um desses personagens é Vidda, uma pessoa intersexo que, aos seis anos de idade, foi submetida a duas cirurgias, sem seu consentimento, para que fosse encaixada em um sexo/gênero determinado.
“Intersexo é essa ‘forma de vida’ que se apresenta e que não traz qualquer prejuízo ou risco à saúde da pessoa. No entanto, a sociedade, pelo desejo que tem de manter os corpos em formatos binários, mesmo que os nossos corpos não se acomodem de nascimento a essa situação, é que me colocou sujeito, ao longo da minha vida toda, a diversos abusos e situações de violações de direitos humanos”, relata, no filme.
A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, também está entre as pessoas entrevistadas. Ela conta a sua história como uma mulher trans e as dificuldades que enfrentou até conseguir, por exemplo, ter um relacionamento mais próximo com a própria mãe.
Este é o primeiro de uma série de minidocumentários temáticos a serem lançados pelo MDHC. Os vídeos abrangem assuntos relevantes para o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, como a exposição de violações de direitos para com a população carcerária ou com liberdade restrita; os direitos das pessoas LGBTQIA+; intolerância religiosa, entre outros assuntos.
Assista à íntegra do minidocumentário “Eu Sempre Fui”:
Minidoc “Eu Sempre Fui” faz parte do projeto “Direitos Humanos pra Quem?”
O projeto “Direitos Humanos pra Quem? Pra manos, minas, monas e todas as pessoas” tem o objetivo de desmistificar a ideia de que “os direitos humanos são somente para pessoas que cometeram crimes” e resgatar o verdadeiro conceito dos direitos humanos.
A iniciativa, atemporal, pretende mobilizar pessoas e grupos dos mais variados, independentemente do posicionamento ou preferência, para que compreendam a importância do respeito e dignidade a todas as pessoas, independentemente de sua condição.