Neste mês do Orgulho, é cada vez mais comum vermos a bandeira LGBTQIA+ em diversos lugares. Porém, não existe apenas a clássica bandeira arco-íris que nos deparamos, já que cada letra da sigla da comunidade possui uma identidade visual própria. Mas o que cada bandeira significa? E de onde elas vieram? Confira!

Para facilitar, o Floripa.LGBT preparou um guia para te ajudar a identificar a bandeira e as cores de cada grupo dentro da comunidade LGBTQIA+. Confira a seguir algumas das bandeiras mais comuns, mostrando o que cada uma representa.

A bandeira lésbica
Atualmente, não há uma única bandeira lésbica oficial, então há diversas versões que podem ser encontradas. A “bandeira sunset” é uma das mais utilizadas, contando com 7 listras que vão do laranja ao roxo.
Outros designs para a bandeira lésbica trazem uma paleta de cores parecidas, porém com menos listas. Também se utiliza uma versão mais antiga, que traz uma marca de batom na bandeira.

Ela traz a cor laranja escuro para representar “não-conformidade de gênero”, laranja para”independência”, laranja claro para “comunidade”, branco para “relacionamentos únicos com a feminilidade”, rosa claro para “serenidade e paz”, rosa para “amor e sexo” e rosa escuro para femmes, termo que indicas mulheres lésbicas que se enquadram em padrões mais femininos.
A bandeira bissexual
Michael Page criou a bandeira bissexual em 1998, e a ideia por trás das cores é a mistura do azul e do rosa para criar o púrpura no centro.

O rosa na bandeira simboliza a atração pelo outro gênero, enquanto o azul traz a atração homossexual. Então, o púrpura seria a união dos dois tipos de atração.
Bandeira trans
Criada em 1999 por Monica Helms, uma mulher transexual, a bandeira trans traz cinco faixas horizontais: duas em azul claro, duas em rosa e uma em branco no centro.

Segundo sua criadora, o azul está na bandeira trans por ser a cor mais associada ao gênero masculino, assim como o rosa está para o masculino. O branco seria para as pessoas que estão em transição, se consideram intersexo ou sem gênero definido.
Em 2014, Monica doou a primeira bandeira trans confeccionada para o Museu de História Nacional Smithsonian.
Bandeira assexual
Nas cores preta, cinza, branco e roxo, a bandeira assexual foi criada em 2010 pela Asexual Visibility and Education Network.

O preto simboliza a assexualidade em si. O cinza, a demissexualidade. Branco, aliados à comunidade. E, por fim, o roxo representa o todo do espectro assexual.
Bandeira não-binária
Foi em 2014 que Kye Rowan criou a bandeira não-binária, que representa as pessoas que consideram sua identidade como não se enquadrando no tradicional binário masculino/feminino.

Suas cores, amarelo, branco, roxo e preto representam, respectivamente: indivíduos não-binários como um todo, pessoas dos diversos gêneros, quem se identifica como uma combinação entre o masculino e o femino e, por ultimo, aqueles que são agêneros.
Bandeira intersexual
Por fim, a bandeira intersexual passou por algumas variações antes chegar na mais conhecida hoje em dia. A paleta de cores costumava adotar o amarelo, normalmente associado ao orgulho queer, junto do azul e rosa, em referência a bandeira trans.

A versão mais utilizada hoje em dia, criada por Morgan Carpenter em 2013, juntou o azul e o rosa para criar roxo, mantendo o amarelo. O design opta por um circulo ao invés de listras, buscando representar pessoas intersexo como completas, independente de como se identificam.
Este símbolo veio a ser adotado na bandeira LGBTQIAPN+, assim como cores vistas em algumas das bandeiras anteriores, buscando tornar mais inclusivo o arco-íris que representa a comunidade como um todo.
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