Gabriela Loran aponta para a falta de representatividade trans no cinema
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Atriz Gabriela Loran critica a falta de representatividade trans no cinema

A artista trans Gabriela Loran participou de conversa com o público no 28º Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM)

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A atriz Gabriela Loran esteve em Florianópolis para uma conversa sobre as produções audiovisuais brasileiras e criticou a falta de representatividade trans no cinema nacional. A artista participou da programação da 28ª edição do Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), nesta terça-feira (10) à noite.

Gabriela Loran aponta para a falta de representatividade trans no cinema
Gabriela Loran aponta para a falta de representatividade trans no cinema – Foto: FAM/Divulgação/Floripa.LGBT

Durante o FAM, Gabriela Loran participou como jurada na Mostra Competitiva Longas e do último Papo FAM de Cinema, no Cine Show Beiramar Shopping. A atriz contribuiu em palestras durante a programação do FAM 2024 falando sobre a falta de representatividade de pessoas trans no cinema.

Durante a edição 2024, diversas obras com temáticas e direções LGBT+ participaram da programação do FAM. o Floripa.LGBT separou uma lista de filmes exibidos no festival com temáticas LGBT+ ou direção de pessoas da comunidade. A programação completa está no site famdetodos.com.br.

Em conversa com a mediadora Diana Boccara, que é produtora e diretora, Loran comenta que está muito feliz com a oportunidade de fazer parte do Festival e reconhece a importância de ser vista nesse lugar.

“Sem dúvida é muito importante porque o público pode ver que a gente existe, pode ter contato com a nossa demanda também. Então encontrar diretores, encontrar produtores, é sem dúvida ver que nós enquanto classe do audiovisual estamos aqui cobrando, reivindicando espaço, mostrando que a gente tem talento, que a gente tem projetos e fomentando essas conexões para futuros trabalhos também”, explica.

A atriz alerta para o uso de transfake em produções e explica que há muitas pessoas trans capacitadas para estar em todos os lugares, mas sem oportunidade de poder trabalhar na sua formação.

“Então é preciso que o pessoal do audiovisual, os diretores, os roteiristas, eles nos convidem e nos dê papéis justos, papéis honestos e humanos”, finaliza.

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