O Grupo de Trabalho de Enfrentamento da Discriminação contra pessoas LGBTQIA+ no ambiente digital realizou sua primeira reunião no dia 19 de setembro. Criado em maio deste ano, o colegiado tem como objetivo elaborar um plano de ação para combater a discriminação contra a comunidade LGBTQIA+ nas plataformas digitais e nos órgãos públicos federais. Ao final dos trabalhos, as propostas serão entregues à ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.
Durante o encontro, foram discutidas as diretrizes que irão guiar as próximas etapas do projeto. O grupo deverá analisar o panorama atual da discriminação em ambientes digitais e desenvolver estratégias de proteção para a população LGBTQIA+. Além disso, o colegiado busca propor ações e orientações voltadas para entidades da administração pública federal.
A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, destacou a importância do diálogo entre diferentes atores na construção dessas diretrizes.
Segundo ela, o grupo deve não só articular agendas e encontros, mas também assumir a responsabilidade de provocar discussões fundamentais e oferecer respostas concretas para o enfrentamento da discriminação.
Grupo discute discriminação contra LGBTs
O grupo é composto por membros do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, além de três representantes da sociedade civil indicadas pelas organizações InternetLab, Intervozes e o Coletivo Amazônico LesBiTrans.
A presidência do GT é da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, e o mandato do grupo é de seis meses, podendo ser prorrogado por igual período.
